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#LIT

Como adaptar e alinhar sua empresa aos nativos digitais

Críticos, dinâmicos, exigentes e autodidatas. Os millennials, ou nativos digitais, são a geração que mudou a relação com o trabalho. Esperam que seus empregos sejam flexíveis, assim como eles mesmos são. A questão de hierarquia os incomoda e até chegam a renunciar uma promoção em troca de manter a vida pessoal e profissional balanceadas.

A especialista em gestão, Joanna Barsh resume basicamente a ideia dessa geração sobre o trabalho: "Quando enfrentam um desafio, os millennials pensam: “Talvez eu deva me demitir e tentar outra coisa. Talvez deva virar empreendedor”. Eles sentem que, se não estiverem crescendo, se desenvolvendo, vão deixar a empresa. Isso vem de um sentimento de auto dependência muito forte".

Com certeza existem nativos digitais em sua empresa, não é mesmo? E como você está lidando com eles? Este é um grande dilema para muitas organizações.

Afinal, a grande questão é saber como se adaptar para receber trabalhadores com essa mentalidade. Continue com a gente que vamos te dar dicas valiosas sobre como lidar com os colaboradores do futuro!

O que querem os colaboradores do futuro?

Se esta geração de trabalhadores não se submete a condições que não os satisfaçam, é preciso saber o que e como fazer para agradá-los. E um bom começo é oferecer um trabalho que tenha significado, tanto para millennials quanto para a geração Z.

Eles precisam se sentir capazes de aprender, crescer e evoluir na carreira. Um trabalho em que falar diretamente com o presidente da companhia seja algo natural.

Diretor presidente da Saint Paul, José Securato explica que colocar as pessoas para trabalharem dentro de um propósito comum é um bom começo:

“O grande ganho é a ideia de que juntos são mais fortes e que conseguem resolver melhor os problemas. Se na gestão de pessoas a organização tiver uma cultura de quebrar os muros e trazer as pessoas para trabalhar juntas, pode ser algo interessante”, comenta.

Securato cita o exemplo da própria Saint Paul que, depois de uma reforma no espaço, adotou medidas para “derrubar muros”. Na escola, todos os profissionais trabalham num mesmo espaço, sem portas ou divisórias. Isso inclui a sala da diretoria.

“O que está por trás disso é justamente fazer com que as pessoas possam conviver mais, trabalhar mais em conjunto e de forma colaborativa para resolverem problemas. A ideia de diminuição de muros passa por uma questão física, você pode ajudar com um espaço que seja mais latente para isso, mas a gente pode ajudar não hierarquizando tanto a companhia”.

A questão de ter vários níveis de liderança e gestão, em que é preciso reportar para cada um deles, cria um buraco de comunicação muito forte. Para os nativos digitais, esse modelo já não se sustenta mais.

Na própria Saint Paul, a questão de hierarquização foi achatada. Nela, a diretoria acadêmica deixou de ter cargo por especialidade.

“O nosso exemplo de ter uma área acadêmica onde as pessoas não são líderes de áreas é porque acreditamos que temos pessoas incríveis trabalhando em conjunto”, defende Securato.

Esteja atento para as diferenças

Outra questão importante a ser levada em conta é que a diferença de gerações entre os trabalhadores de uma empresa cria preconceitos. E saber lidar com isso é fundamental. É preciso evitar pensamentos de que alguns colegas são antiquados ou velhos demais para a função.

Neste ponto, a orientação do professor Securato é que os gestores de pessoas fomentem o convívio entre gerações. “Eles devem trabalhar juntos e conhecer uns aos outros, para que possam compreender sua potencialidade e um peça ajuda para o outro naquilo que tem menos conhecimento.”

Embora a questão de lidar com tudo isso seja complexa, a verdade é que quebrar as barreiras entre gerações não requer esforços absurdos. E isso pode começar com uma boa conversa. É possível que você se surpreenda com o que vai descobrir!

Por fim, as organizações precisam saber lidar com essa geração que busca respostas para agora. Os millennials esperam retornos rápidos. E isso independe se é positivo, no caso de uma promoção, ou negativo, como um demissão. A palavra-chave aqui é flexibilidade. E os gestores precisam estar preparados para saber lidar com tal destreza.

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Sua empresa está sabendo lidar com a chegada dos colaboradores do futuro? Quais as práticas que você está adotando? Veja mais conteúdos sobre gestão de pessoas no blog da Saint Paul!

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